Aruanã / Rio Araguaia

O Rio Araguaia (Rio das Araras Vermelhas em tupi) é um rio brasileiro que nasce no estado de Goiás, na Serra do Caiapó, próximo ao Parque Nacional das Emas.
Este rio faz a divisa natural entre os estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará. Possui uma extensão de 2.114 km e é considerado um dos mais piscosos do mundo. Porém vem sofrendo nos últimos anos com a pesca predatória que tem diminuido o número de peixes, sendo outro fator para a diminuição de peixes nesse rio a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, pois a mesma não possui recursos necessários para a subida natural de peixes em período de desova.
Em 2007, foi possível observar grande quantidade de assoreamentos e diminuição na quantidade de água, o que está dificultando a navegação de barcos maiores em muitos trechos do rio, principalmente no trecho acima do município de Aragarças.









Durante a seca nos meses de julho e agosto, formam-se em seu leito ilhas de areia que são utilizada como área de acampamento por turistas. Cadastros realizados pela Agência Ambiental de Goiás mostram que mais de 50 mil pessoas passam pelos acampamentos montados entre os municípios de Aragarças e Luís Alves, em Goiás, em trecho de cerca de 600 km.
O maior número de acampamentos no trecho que o rio passa pelo Estado de Goiás são montados no município de Aruanã. Há desde acampamentos montados por pequenas famílias a acampamentos comerciais frequentados por milhares de pessoas durante a temporada de praia principalmente no mês de julho.

 








Para acampar os órgãos de meio ambiente exigem dos acampados o cumprimento das normas de convivência com o Rio Araguaia. Algumas delas: não utilizar madeira nativa da região, não caçar, não pescar sem licença dos órgãos ambientais, não soltar fogos, construir o banheiro afastado da margem do rio pelo menos 30 metros e não utilizar latas no interior e levar todo o lixo produzido no acampamento para as cidades. Há vários anos órgãos ambientais, como a Agência Ambiental de Goíás e ONGs realizam no trecho do rio Araguaia em Goiás trabalho de Educação Ambiental principalmente durante a temporada de praia buscando sensibilizar e conscientizar os milhares de turistas que frequentam o rio.






Em 2007, nos últimos meses do ano, em Aragarças, as águas do Rio Araguaia baixaram tanto que foi possível atravessar o rio andando. Já em fevereiro de 2008 ocorreu enchentes que em Aruanã quase cobriram a sede da Associação dos Barqueiros. O que mostra a mudança no ciclo das águas, com atraso das chuvas e chuvas intensas e alguns períodos.










                     

Aruanã é um município brasileiro do estado de Goiás.
O município de Aruanã está inserido na microrregião do Rio Vermelho, com uma área de 3.180,00 km², que representa 0,93% da área total do Estado. Localiza-se entre os paraletos 14º06’13’’ e 15º19’21’’ de latitude Sul e os meridianos de 50º44’18’’ e 51º10’20’’ de longitude Oeste de Greenwich. A sede municipal está a 215 metros de altitude, com sua posição geográfica determinada pelo paralelo 14º55’14’’ de latitude Sul em sua interseção com o meridiano 51º04’48’’ de longitude Wgr.
Limita-se ao Norte com o Estado de Mato Grosso e o município de Nova Crixás; ao Sul com os municípios de Matrinchã e Itapirapuã; a Leste com os município de Mozarlândia, Araguapaz e Matrinchã; a Oeste com o município de Britânia e o estado de Mato Grosso.
História
Na confluência do Rio Vermelho com o Rio Araguaia encontra-se a cidade de Aruanã, cuja história esta marcada pela Fundação do Presídio Militar de Leopoldina, na primeira metade do século XIX, em atendimento a Lei Imperial de 29 de Janeiro de 1849, cujo nome foi lhe dado em homenagem à esposa do Imperador D. Pedro I. O presídio foi construído no local denominado “Porto Manoel Pinto”, pelo Doutor em Matemática João Batista de Castro Moraes Antas, no governo provincial do Dr. Eduardo Olimpio Machado. Em 1853, o presídio foi destruído pelos índios Carajás e restabelecido em 1855, no local designado Lago dos Tigres (hoje município de Britânia). No ano seguinte, foi novamente removido para o local anterior, com o nome de Santa Leopoldina, devido advento religioso da época.